A vã
espera.
Esperar
tem sido uma constante,
desvairados
devaneios presentes.
Ler poema
alivia neste instante,
nas
horas morosas dos carentes.
Não
fosse este imenso vazio frio,
nem
esta longa estrada sem fim,
viveria
a emoção com o arrepio,
da
certeira flechada do Serafim.
Seus
olhos debruçam de cansaço,
sobre
o teimoso inacabado verso,
que
fazia esperançar no regaço,
mas
vencida pelo sono perverso.
Um
sonho a assedia com desejos,
o
corpo abrasado de uma terçã,
lembranças
voam nos lampejos,
na vã espera adormece no divã.
Toninho
11/03/2024
Grato
pela visita