segunda-feira, 15 de abril de 2013

Estranha forma de amar.












Como pode a força bruta vingar
Em canteiros onde morre a flor
Trajetória feita para amargurar
Limita em plantar apenas dor.

Estranha forma violenta de amar
Sob a toga negra da impunidade
A semear o terror neste chorar
É a forma truculenta da maldade.

Nada se pode fazer para evitar
A lagrima que inunda o rosto
Diante da força impera a magoar
Nesta alma cheia deste desgosto

Estranha feia forma de amar
Quem espalha tanto o sofrimento
Quem espanca a ferida a sangrar,
Apenas o choro ecoa no momento.


Toninho.
14/04/2013

O texto é mais uma indignação com relação a toda forma de violência em nome do amor, principalmente contra a mulher.
 
Agradeço a todos vocês que carinhosamente passaram por aqui e me afagaram o coração e ao mesmo tempo me inspiraram para a volta mais rapida.



A vocês o meu carinhoso abraço.
E vamos que vamos como diz a nossa querida Chica (Joaninha).