sábado, 21 de julho de 2012

Testemunhas da agonia


Foto de Sebastião Salgado(Google)










A vida passa lentamente silente,
Horas se arrastam morosamente,
Com seus ponteiros deficientes.
É o que resta na vida desta gente.

Pensam nos momentos de euforia,
Com o silencio que sobra no dia.
São palavras frias, na noite vazia,
Nada podem dizer desta agonia.

Caminham sem saber o destino,
Buscam a felicidade em desatino,
Vivem o sonho de sedento beduíno,
Ilusão d’água brota no cristalino.

Quando enfim a manhã se acende
Sente no corpo a força emergente
Como uma luz no túnel do descrente
Renasce a esperança novamente.

Toninho.
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Um belo fim de semana a todos os amigos 
e leitores. 
Meu carinho a todos os amigos pela passagem do Dia do Amigo.




terça-feira, 17 de julho de 2012

Ausencia












Ausência.

Morre flor na ausência do amor.
Ao longe um canto de réquiem
Uma árida ária plena de dor.
Traduz a saudade de alguém.

Sobras de lembranças perdidas.
Remexidas nesta tarde vazia,
Voam pelas noites desiludidas,
Como aves vestidas de agonia.

Vivem pelos jardins sem portas,
Plantam esperanças pelo chão
Onde jazem as folhas mortas.

Adubação na terra de esperança,
Renova-se o milagre da floração,
Da primavera como uma aliança.

Toninho.
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Uma boa semana para todos nós.
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Interação da amiga Calu, Obrigado amiga.

 http://fractaisdecalu.blogspot.com.br/

E como aliança
em nova reintegração
da matéria que
antes seca,
renasce por
sobre o chão,
florindo
cada pedaço,
cada trecho,
cada quinhão.
Vida renovada,
vibra coração!