Sempre
que nos deparamos com uma tragédia, ficamos chocados com os números de vidas
que se apagam, sejam elas por causas naturais, criminosas ou culposas e irresponsáveis
como as do transito. A tragédia de Santa Maria no Rio Grande do Sul, onde
dezenas de jovens estudantes perderam as vidas de uma forma brutal, como pássaros
engaiolados lançados numa fogueira, com asas e sem poder voar.
Prega-se
nos estudos de segurança que a melhor definição desta é a eterna vigilância e
que os acidentes não acontecem por acaso, o que nos faz concluir, que eles são
programados, quando não se respeita parâmetros desta vigilância. Assim nos parece
a causa fatal desta tragédia, que marcará para sempre a vida daquela cidade e
muitas pessoas envolvidas.
A
imprensa em geral se dedica na melhor reportagem, nas melhores imagens e vídeos
e para tal mobilizam todos os recursos, mas logo tudo cai no famoso
esquecimento como numa amnésia, até que outro fato venha nos consternar, como as
tragédias com fortes chuvas tem nos revelado. Lições não são tiradas destes episódios,
para se criar procedimentos, que no futuro possam nortear as mudanças, que
sejam efetivas no sentido de poupar vidas e amenizar sofrimento e custos para
toda sociedade.
Neste
momento de profunda tristeza no Sul do país, sou solidário à todos que de uma forma ou outra estão sofrendo os efeitos desta tragédia. Mas que agora
cada um seja fiscal, um cobrador, um cidadão que exige das autoridades o real funcionamento
dos órgãos. Chega de omissão e apatia, pois pode representar uma arma carregada
apontada para o peito. Sabe-se que por omissão permitimos que as coisas aconteçam
e temos nossa “mea culpa”.
Paz
e conforto a todos aqueles que perderam parentes e amigos e que as autoridades
sejam responsáveis com os erros apresentados, para que tal tragédia não venha
acontecer com os efeitos agora presenciados.
Toninho.
27/01/2013.