quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pelas ruas da Vila














Ando
Pelas
Ruas

Como
Quem
Nunca,

Mudou
Deste
Lugar.

Cada
Pedra
Do chão

Refaz
Minha
Rota

Pois
Bem
Sei,

Traduz
Minha
Vida

Nesta
Vila
Feliz.

Toninho.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Mindim_Ainda a seca.













Ainda
Esta
Seca.
 
Verão
Sertão
Morte.

Homem
Sofre
Chora.

Clama
Pela
Chuva,

Que
Nunca
Vem.

Pensa
Então
Fugir,

Mas
Para
Onde?

Se
Tudo
Secou,

Tudo
Morre
No chão.

Gado
Gente
Bicho.

Nada
Restou
Aqui.

Vamos
Morrer
Também?

Toninho.
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E saber que muitos se beneficiam desta seca, sem o minimo de escrupulo.
No momento a farinha tão consumida pelo nordestino, chega ao preço exorbitante de R$ 6,50. 
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Para conhecer mais sobre a estrutura Mindim. Visite

domingo, 27 de janeiro de 2013

Vidas que se apagam.


Sempre que nos deparamos com uma tragédia, ficamos chocados com os números de vidas que se apagam, sejam elas por causas naturais, criminosas ou culposas e irresponsáveis como as do transito. A tragédia de Santa Maria no Rio Grande do Sul, onde dezenas de jovens estudantes perderam as vidas de uma forma brutal, como pássaros engaiolados lançados numa fogueira, com asas e sem poder voar.

Prega-se nos estudos de segurança que a melhor definição desta é a eterna vigilância e que os acidentes não acontecem por acaso, o que nos faz concluir, que eles são programados, quando não se respeita parâmetros desta vigilância. Assim nos parece a causa fatal desta tragédia, que marcará para sempre a vida daquela cidade e muitas pessoas envolvidas.  

A imprensa em geral se dedica na melhor reportagem, nas melhores imagens e vídeos e para tal mobilizam todos os recursos, mas logo tudo cai no famoso esquecimento como numa amnésia, até que outro fato venha nos consternar, como as tragédias com fortes chuvas tem nos revelado. Lições não são tiradas destes episódios, para se criar procedimentos, que no futuro possam nortear as mudanças, que sejam efetivas no sentido de poupar vidas e amenizar sofrimento e custos para toda sociedade.

Neste momento de profunda tristeza no Sul do país, sou solidário à todos que de uma forma ou outra estão sofrendo os efeitos desta tragédia. Mas que agora cada um seja fiscal, um cobrador, um cidadão que exige das autoridades o real funcionamento dos órgãos. Chega de omissão e apatia, pois pode representar uma arma carregada apontada para o peito. Sabe-se que por omissão permitimos que as coisas aconteçam e temos nossa “mea culpa”. 

Paz e conforto a todos aqueles que perderam parentes e amigos e que as autoridades sejam responsáveis com os erros apresentados, para que tal tragédia não venha acontecer com os efeitos agora presenciados.

Toninho.
27/01/2013.