Na
cauda da estrela cadente,
a esperança
ruía estilhaçada,
apenas
trapos do amor jacente,
triste
o trovador sem a amada.
A
noite fria seguia lentamente,
nos
olhos do tristonho trovador,
sob
a janela canta tristemente,
desfiando
versos com a sua dor.
Uma viola
como companheira,
um
acorde de uma melancolia,
o
olhar perdido na lua faceira,
ecoa
o lamento frio da agonia.
Ébrio
de amor vê uma imagem,
acende
a chama da esperança
tênue
do beduíno na miragem,
abre-se
a janela, voa a aliança.
Toninho.
29/08/2014
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