Lá vem
saudade!
Vem uma saudade desvairada,
assim como a rajada de vento,
às vezes entra pela madrugada,
arrasta as horas contra o tempo.
Quisera saber definir este vazio,
que tanto devora minha mente,
sinto na carne da navalha o fio,
que sangra e dilacera friamente.
Esta saudade vem como um lobo,
que faminto desconhece os medos,
seus olhos acesos pulam do globo,
saudades desvendam os segredos.
Para a saudade não há cirurgia,
que faça suavizar toda esta dor,
vem impiedosa e sem anestesia,
quando se vive um grande amor.
Toninho
Outubro/2015
Tô aqui com outras inspirações: toninhobira.blogspot
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Um bom feriadão para vocês.