terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Poesia nua.


No silencio conto os minutos,
que se arrastam lentamente.
Escravos de horas rastejantes,
atravessam as noites infinitas,
com a minha poesia sonolenta.

Fica sob um travesseiro macio.
uma poesia nua e teu perfume.
As rimas adentram pela janela,
pelo sopro dos ventos uivantes.

Mas nada catalisa o momento,
que me aflige nesta ansiedade,
somente sonhos, desejos infindos
de amar, vêm nas lembranças.

Quando amanhece ouço acordes,
que me falam de uma felicidade,
pelos caminhos ornados de flores,
desfilam todas minhas emoções.

E quanto mais contabilizo horas,
pululam estes versos pela fresta
da janela aberta para o quintal,
vem uma cotovia bicar a poesia.

Toninho

Janeiro/2015
Aqui tambem: toninhobira.blog

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