na mistura de coisas, de gente,
o cheiro de mato cá na cidade,
inebria-me de forma crescente.
Trouxe as alegrias dos sonhos,
às vezes um medo incendiado,
em ouvir os contos medonhos,
mania de menino no povoado.
Eram noites à beira do fogão,
família reunida na harmonia.
Mingau fervia num caldeirão,
som de rádio é viva nostalgia.
A lembrança aqui transborda,
como a letra de samba enredo,
a emoção que sempre acorda,
é revelação de algum segredo.
Isto é o saudosismo, ora dirão,
que não se escode pelos versos,
nem entrelinhas no diapasão,
afinam esta saudade do berço.
Toninho
28/07/2017
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Sempre grato com
sua visita.
Um bom fim de semana